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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dez anos de apologia à nossa BidiVeRSiDadE

No dia de ontem (13/02/12) o Instituto Orbis fechou parceira com a Convenção da Diversidade Biológica  (Convention on Biological Diversity, em inglês), organismo das Nações Unidas que trata da diversidade biológica, ou biodiversidade, no mundo inteiro, para a promoção da Década da Biodiversidade, que iniciou em 2011 e vai até o ano de 2020.

O Brasil é um dos 168 países signatários da Convenção da Diversidade Biológica (CDB). Essa convenção "é um dos principais resultados da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - CNUMAD (Rio 92), realizada no Rio de Janeiro, em Junho de 1992. É um dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio ambiente e funciona como um guarda-chuva legal/político para as diversas convenções e acordos ambientais mais específicos. A CDB é o principal fórum mundial na definição do marco legal e político para temas e questões relacionados à biodiversidade (168 países assinaram a CDB e 188 países já a ratificaram, tendo estes últimos se tornado Parte da Convenção)" - extraído de CDB Portal.


Queremos fazer uma verdadeira apologia à nossa Biodiversidade. Faça o exercício: qual o primeiro animal que lhe vem à cabeça quando pensa em um mamífero? Qual a primeira árvore que lhe vem à cabeça quando se for falar em uma planta? Esse animal ou árvore é nativo? Você lembrou o nome da espécie facilmente?


- Nativo? Afinal, quais são os "nativos" daqui?


Esse é um dos maiores problemas da sociedade urbana brasileira. Os brasileiros não conhecem a sua própria biodiversidade e sabem bastante a respeito da biodiversidade de outros lugares. 


Se você pensou em leão, elefante, girafa, rinoceronte, hipopótamo, urso, lobo, panda, você pensou em bichos de outros continentes! Ou se pensou, no caso das árvores, em pinus, eucalipto, flamboyat, palmeira-imperial, acácia, também. Nem perto dos animais e das árvores do nosso Brasi! Em vista disso, o Instituto Orbis pretende trazer à tona quais os componentes da nossa biodiversidade com ênfase maior na nossa própria biodiversidade da Serra Gaúcha.

Que tal conhecer o quati, a jaguatirica, o cateto, o tamanduá? Ou o cedro, a criúva, as diferentes espécies de canela e diferenciar o ipê-roxo do jacarandá? Esses são alguns poucos representantes da nossa vasta biodiversidade serrana gaúcha. Conhecer deve significar não apenas reconhecer e, sim, etender, saber o que faz. Isso é saber de quem se está falando.

A partir de agora as ações do Instituto Orbis contarão com a presença do logotipo da Década da Biodiversidade e mais ações/projetos/manifestações serão feitas para a promoção dessa biodiversidade. Nossa maior intenção é que os habitantes da Serra Gaúcha conheçam a biodiversidade que está ao seu redor. O Instituto Orbis acredita que somente a partir do conhecimento efetivo (não apenas o reconhecimento) e mais profundo das espécies que nos cercam as pessoas poderão se tornar guardiãs em vez de destruidoras dos hábitats e da biodiversidade. Todas as espécies têm uma funcionalidade na saúde dos ecossistemas. E falar em saúde de ecossistema é falar em saúde pública urbana também. É falar em qualidade e quantidade de água, qualidade de ar, qualidade de solo, enfim, tudo aquilo que uma cidade precisa para existir, além de seres humanos sadios. Falar em ecossistema é falar de seres humanos!

Acesse a página da parceria do Instituto Orbis com a Convenção da Diversidade Biológica para a Década da Biodiversidade clicando na figura abaixo. Nossos contatos estão na coluna da esquerda (abaixo do mapa).
Para acessar os eventos alusivos à biodiversidade brasileira dos parceiros da Década da Biodiversidade das Nações Unidas, acesse http://www.cbd.int/2011-2020/country/?country=br.

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